quinta-feira, 22 de setembro de 2016

sábado, 15 de outubro de 2011

A QUESTÃO DA FÉ


 O Homem, no cumprimento de sua saga existencial, invariavelmente pode ser considerado, tal como um herói que busca com todas as suas propriedades a realização de algum grande feito. No sentido de dar significado e estabelecer conexão com a totalidade do existir e, portanto queremos entende-lo num tripé: Ser, ter e fazer.

A nominação que poderíamos dar a essa volição chamamos de Adaptação.                    

            É inerente à espécie humana, esse instinto de busca, essa necessidade por assim dizer de decifrar-se a si mesmo, como forma de entender e assimilar sua origem, seu destino, da humanidade, de seu grupo de pertinência, como um todo. Até mesmo como uma defesa instintiva de autopreservação de sua espécie, o Hominal.

            Existe todo um legado cultural que poderíamos tomar como referência, como forma de endossar esta nossa proposição de que somos caçadores inveterados de nós mesmos. Procuraremos nos ater no caso aos parâmetros e dados norteadores dos estudos e menções das SAGRADAS ESCRITURAS, tão somente, uma vez que é este o foco cruciante de nosso estudo. Tomaremos outros referenciais, apenas a título de suporte e subsídio adicional, no afã de melhor enaltecer e relativizar nosso intento em relevo.

            O que é a vida?
            Por que e para que existimos?
            De onde viemos?
            Para onde vamos?
            O que, como, quando e Por que DEUS?
            E a Consciência? E o Inconsciente Individual e Coletivo ou Supraconsciência?
            “E a Funcionalidade e “fisiologia” da Alma Individual e da “Alma Mundi“?
            Voltaremos ao pó, já que viemos do pó?
            Voltaremos à LUZ, já que viemos da LUZ?
            Reencarnação ou ressurreição?
            Qual a correlação da árvore do conhecimento com a Consciência Egóica e como o EGO nos faz em expatriados do Paraiso?

            O Poeta já nos dizia que navegar é preciso e viver não é preciso, e realmente o inesperado está prestes a acontecer a qualquer momento. Vivemos sem uma bússola, que nos indique o rumo certo a tomar e essa incerteza nos confunde e nos deixa atônitos, conflitados e confusos e como diz Pierre Weill, sofremos da “Síndrome do Paraíso Perdido”, e isso acontece desde os tempos arcaicos expressados nas sagradas escrituras em Gênesis, como no agora, neste mundo plugado e massificado.

            Não existe nada de novo debaixo desse sol, mudam-se os personagens, as circunstâncias, mas a epopeia é sempre a mesma. A BÍBLIA é agora!

            A história da humanidade, do homem fazendo parte da conjuntura universal, é uma coisa relativamente nova. Isso se tomarmos como base os estudos científicos que apontam, para essa assertiva, ou seja, a criação divina esperou eras e eras cósmicas para fazer-se implantar nesse seu projeto de “fabricação da existência”, do cosmo enquanto firmamento, já que antes só existia a melodia cósmica, o Om o verbo. O homem veio afinar os “instrumentos da orquestra”, muito recentemente, sem sombra de dúvida.
Teilhard Chardim sugere ser o homem, a ponta mais evoluída do universo enquanto Consciência Cósmica e Infinita. E é com certeza, também, a mais moderna e atualizada!

Deus não joga dadinhos e sabemos mesmo que o acaso não existe. Todas as referências em relação à interação do indivíduo através das revelações, tão bem elucidadas nas sagradas escrituras, através dos “iluminados” santos e profetas, nos dão mostra fidedigna, de que a Inteligência infinita, que preferimos nominar de Deus, descerra de forma “clara”, para aqueles que sabem ler com o entendimento do coração. De que nós, como filhos, fomos criados, na mais perfeita objetividade dentro do projeto divino, para sermos serviçais, para atuarmos no “canteiro de obras do Edificador”.

Somos enfim aparelhinhos multifuncionais, que temos como propriedade e atributo central e primordial, a transformação de caos cósmico em ordem e perfeição cósmica e somos sapientes também que a tarefa é acobertada da maior dignidade e significância possível. Mas de igual sorte sabemos sim, que tudo isso se torna simples e maravilhoso. Só que não é nada fácil, e por isso mesmo o mestre JESUS, nos antecipa de que MUITOS SERÃO CHAMADOS E POUCOS SERÃO ESCOLHIDOS. Justamente porque, este mesmo amado mestre, acrescenta ser este caminho estreito e carregado de perigos. E é como nos diz São João da Cruz “é a própria TRAVESSIA NOTURNA DA ALMA”. E que “quem não der conta de fazer esta travessia, não merecerá desvendar e merecer o ALVORECER DE UM LINDO DIA”. Levando-nos a imaginar que para cumprirem-se as promessas de cristo, teremos que ser verdadeiros guerreiros da Luz, prontificados para o bom combate. E, sobretudo, só cumpriremos tal profecia, se dermos conta de “morrer” a nós mesmos, para ressurgirmos para a magnânima Renascença.
A energia Crística, tem como marca maior o AMOR UNIVERSAL e já nos foi dito que ninguém chegará ao Pai se não for via tais dotes referencias – O caminho a Verdade e a vida – Cristo. Só nos restando então colocar o pé na trilha dentro da proposta expressada pelo cantor/poeta, Gilberto Gil: Se eu quiser falar com Deus, tenho que calar a Voz, Se Eu quiser falar com Deus, tenho que ficar a sós, se Eu quiser falar com Deus, tenho que comer o pão... Mas também frente aos eminentes perigos e incertezas, temos o alento de que: “Andá com fé eu vô, porque a fé num costuma faiá!”.

A Raiz do sofrimento Humano está no APEGO e na IGNORÂNCIA e os Santos Evangelhos, insistem, repetem e recomendam a observância irrestrita de tais quesitos e “condítios”, para quem quiser participar do banquete, na mansão situada no condomínio da Vida eterna. E como a fé só tem validade se fizer acontecer nos parâmetros da rendição e nos vislumbres da mais alta sapiência. Temos que declinar a esta nobre verdade, requisitando todas as funções de nosso processo mental, da razão até a intuição, com os valores da função sentimento e com a inestimável destreza da sensação. Tudo isso para não cairmos na armadilha do engessamento no dogmatismo religioso e muito menos na neurose da inflação da mente. Ou seja, é uma patologia perigosa e tem nome, a tal de TEOMANIA. Além de outras inoportunas, além de inapropriados desvirtuamentos, que sabemos coibir e dificultar a abertura das portas do Céu, que é o que mais nos interessa.

Daqui para frente, tomaremos então as Sagradas Escrituras, procurando fazer uma análise dos meandros do exercício da fé e da aliança, pelos enviados de Deus.

Temos plena certeza, que descortinaremos através do citado estudo, o saudável encontro com um processo “religare” verdadeiro, de onde poderemos verificar apoiados no fato histórico, enquanto narração, o resguardo da perfeita relação de semelhança, no que tange a posturas parciais e individualizadas, entre cada um desses nossos ancestrais. Cada qual a sua maneira, com suas provocações, provações, revelações. Apesar de terem sido todos eles, ao mesmo instante, atores e espectadores em palcos longínquos enquanto tempo e espaço, mas participantes incontestes do drama Divino. Com todas as nuances de pertinência e domínio do Sagrado, contracenando com Deus, ator, diretor e produtor da infinita peça teatral, que costumeiramente, chamamos VIDA!
 
 A depender então, das condições de verossimilhança, respeitando-se as proporcionalidades e peculiaridades inerentes a tempo e espaço, entre cada uma das “passagens” poderemos assegurar, que temos um “manual de instrução”, com validade inesgotável. Para nós, para nossos filhos e todas as gerações futuras vindouras, como de igual forma o foram, para os nossos corajosos inspirados e majestosos heróis e mestres ancestrais, no relacionamento e interação no trato com o Sagrado. Este atributo é a nossa inteligência individual enquanto sapiência intelectual, emocional e espiritual, consolidando a inspiração enquanto aparato precioso, para merecer as benfazejas inspirações e revelações.

Teologia nesse âmbito tem o gosto e sabor de ser entendido como a Filosofia Perene. E calcados nesses magistrais ensinamentos poderemos dormir, viver e locomover com total segurança. Viva então o estudo, a fé e vivencia verdadeira, bem como o auto direcionamento e disciplina sob tais pretextos! Amém!











sábado, 8 de outubro de 2011

A DOENÇA COMO PRINCÍPIO DA CURA


Antes mesmo de ser empossada, a atual Presidente da República, já vinha sendo visivelmente assediada, pelos nobres senhores governadores de Estado, no sentido de reinstituir-se o famigerado tributo sobre compensações bancárias o malfadado CPMF (Contribuição Provisória sobre a Movimentação ou a Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira), como forma de melhor fazer cumprir o norma constitucional de assegurar o direito e acesso à assistência e cuidados à saúde integral a todo cidadão brasileiro.
A constituição de 1988, alcunhada de Constituição Cidadã, estabelece uma série de prerrogativas e direitos ao indivíduo, como forma de melhor catapultá-lo, à acessibilidade social plena, sobressaindo o direito à habitação, Saúde e a Educação, dentre outras com similitude relevância e importância no concernente ao estabelecimento das condições basais à cidadania. Então cidadania, a partir daí passou, em tese, a ser questão de direito consagrado.
Agora, o que temos que colocar em relevo, seria em quais circunstâncias operacionalizar-se-iam, estes direitos então consagrados. Vamos nos ater nesta matéria tão somente ao campo da saúde, em termos de contingente social amplo, ou melhor, sendo:
 - Será que efetivamente o custo/benefício está congruente e tem sido marcantemente positivo, transformando o indivíduo enfermo em ser saudável?
- Existe após a implementação do SUS – Sistema Único de Saúde, estudos e averiguação estatística fidedigna, correlacionando tais variáveis?
- Qual tem sido a despesa percapta periódica?
- Qual tem sido a reincidência individual?
- Qual a taxa de absenteísmo (ausência ao trabalho, por questões de saúde)?
-Será que não estamos dando nutrição à hipocondria, ao invés de tratá-la, com a devida intervenção profilática e higienista?
 - Será que não estamos tão somente fazendo parte de um jogo político eleitoreiro, de onde queremos angariar a simpatia e acolhimento popular, pelos números que estamos apresentando em demonstrativos, quadros e tabelas?
Amparados pelos ditames de um novo vislumbre, mais consentâneo e de conformidade com os novos tempos, ou seja, o Paradigma Holístico. Temos que a doença surge com um propósito específico e determinado, e a sustentação calcada em estudos diversos e confiáveis, seria de que a doença é o começo ou princípio da cura. Cura individual, cura familiar, grupal e social.
A doença sempre está querendo dizer alguma coisa, que temos tanto ocultado em nossa interioridade álmica, em nossas profundezas psíquicas.
Escrevendo este texto, me vem à mente um encontro que tive hoje mesmo de relance com uma profissional de saúde da Santa Casa de minha cidade, ao que ela me expôs sem eu mesmo lhe indagar, que atualmente estava trabalhando muito pouco, acrescentando que a todo ano é sempre assim, pela ocasião das festas natalina e carnaval, as ocorrências diminuem consideravelmente, os leitos ficam vazios.
Não é de se perguntar, se o envolvimento do cidadão com sua cidade, seu estado, seu país, de sorte, que venha fazer existir um civismo genuíno, um amor orgulhoso pela sua terra. Uma cidadania de coração, toda esta contextualização não sofreria uma tremenda revolução em suas bases. Será que se oportunizássemos a celebração de nossa existência, de maneira fraternal, conclamando a unidade amorosa entre as pessoas, não deletaríamos ou minimizaríamos o quadro patológico aviltante? Não poderíamos investir em pesquisas, para ver se de fato “quem ama não adoece?”.
A melhoria do mobiliário urbano, requintando-se as vias, os mananciais paisagísticos, com praças bonitas, floridas, uma arquitetura de bom gosto, um funcionalismo público motivado, bem remunerado que atendesse o munícipio com um sorriso amistoso em seu rosto e a verdadeira mobilização para a profícua cidadania. Trazendo ao cidadão orgulho de seu berço natal e o sentimento de pertencer com dignidade ao seu lugar, com certeza se faria fator relevante, quando se quer imprimir a benfazeja saúde integral da coletividade.
Não precisa mesmo ser expert, em Psicopedagogia, para constatarmos que a melhor metodologia educacional, seria de longe o exemplo, em detrimento de demais métodos e técnicas neste campo. É raciocínio torpe e simplista, elegermos mecanismos salutares para obter-se galgamento social maciço, para toda uma coletividade, sem ocuparmo-nos de procedermos à correspondente assepsia no conjunto de atitudes de seus mandatários e desnecessário se faz acrescentar, que não existe vida saudável, se não existir educação, se não instalar-se a consciência cívica e cidadã. Para que tal eventualidade se perpetue, tem que banir a indústria da propina, do embuste, do superfaturamento, da Lei do Gerson: ”Eu gosto de levar vantagem em tudo, certo?”.
Biopatia é a nominação clássica que se dá quando o que está doente seria a maneira de se viver de uma coletividade.
 “Saúde é um direito do cidadão, um dever do Município, do Estado e da União”. Vamos então exercitar este direito dentro de princípios da democracia participativa, para que não sejamos apenas títeres manipuláveis, quando temos tudo para fazer existir o tão sonhado lema de nossa Bandeira Nacional: Ordem e Progresso.             


                                                      
       É NATURAL SER SAUDÁVEL
 
O nosso organismo mantém uma pré-disposição para manter-se equilibrado, funcionando harmonicamente: corpo-mente-espírito. Somos dotados de mecanismos salutares, que nos conduzem a esta homeostase. Só que o embate diário aliado à nossas crenças internas pessoais e/ou grupais é que nos tornam em seres incompletos, insatisfeitos, frustrados e infelizes e, por decorrência, doentes. Sob este prisma temos que verificar os aspectos atinentes à cultura, quando queremos entender o porquê de tanta gente doente se o natural é ser saudável. A drogadição, por exemplo, que nos últimos dias vem ocupando a lacuna das manchetes virou pandemia social. Não nos caberia indagar: Qual o fator causal? E os mecanismos de ajuste social estão falidos? E as religiões, o estado, a escola e demais mecanismos ideologizantes de massa? Reprimir e criminalizar, todos nós sabemos serem medidas paliativas que não tocam obstantemente no cerne da questão e de igual sorte. Dar remédio e atendimento de emergência, de per si, não diminui o problema e, se observarmos sob certos aspectos, esta alimentando e dando fomento ao problema. 
Premente se faz, quando queremos efetivamente sair da condição de “Jeca Tatu” e partirmos para uma nação primeiro mundista. Detentores do maior arsenal energético e paisagístico do globo terrestre, “celeiro do mundo” por natureza, primarmos pela condição de que: “Este filho teu não foge a luta”, mas necessário se faz, ainda mais, que se tenha “laço firme e braços fortes” com muita saúde do corpo, da mente e do espírito. De sorte a compor uma pátria livre, autônoma, soberana e independente. “Libertas Que Será Tamem”.