terça-feira, 8 de junho de 2010

Pingo de ouro.

Pingo de ouro que vem e mostra
A riqueza do senhor
Marcando minha afeição
Incitando o meu amor


Chuva de prata que resplandece
As planícies deste rincão
Raio de luz que ilumina
Que acende e faz clarão



O arco íris que embeleza
O horizonte o céu anil
Meu deus de amor
Tira-me a dor me dê a flor que eu mereço




A força estranha que me estremece
E faz abrir Meu coração
Dê-me a luz, discernimento.
E manda embora, todo tormento.


Estou em Deus Tenho seu brilho
Eu sou amor E Sou seu filho
E estando em Deus estou feliz
Ë assim caminho é assim que eu quis

Ribeirão de Amor.

Tem, tem
Que apaziguar seu coração
Vem, Vem, vem, vem, vem
Tomar firme decisão
Tem, tem
Que sair da ilusão
Vem, vem, vem, vem ,vem
Ao batismo de São João

Na minha igreja
É muito amor e muita luz
Essa doutrina é
É a palavra de Jesus

Se você está vivendo acabrunhado
Muita tristeza e o peito apertado
Vem, vem consagrar Santa Maria
E verás nova luz que se irradia

Muito respeito e muita seriedade
Sem tropeço, no caminho da verdade
Esta Doutrina é o ensino da floresta
É uma dádiva ao meu povo da cidade


Esta doutrina é relíquia original
Coisa sagrada, programada no astral
Esta Doutrina é saber e primazia
Força guardada no reino vegetal

Jesus é o verbo
Que se fez carne um dia
Foi o jeito de meu pai tocar você
Agora hoje
Quem diria quem diria
Consagrar Santa Maria
E o Daime esclarecer

Muita arte e paciência
Pra turbulência enfrentar
Conhecendo seu pecado
Exercitando o arrependimento
Pra suportar e poder ser perdoado


Vem, vem
Caminhando contra vento
Vem, vem, vem, vem, vem
Sair do seu tormento
Vem, vem
Firmeza pé no chão
Vem, vem, vem, vem, vem
Espantar a ilusão


Oh! Santo Daime
Conclamada força estranha
O seu propósito é do saber Universal
Sua virtude é tão grande e tão tamanha
Dá pra remover montanha com a fé que tenho em ti

E esta força não existe quem segura
Sopro divino
Escrita com a mão de Deus
A letra certa expressada na escritura
É muito cego aquele que não quer ler

É a legitima e mais fina a Sacro Santa
Tão boa refinada, requintada adocicada
Com seu poder quem tá doente se cura
O moribundo logo, logo se levanta

Vem, vem
Oferecer sua canção
Vem, vem, vem, vem, vem
Tomar Daime em Ribeirão
Vem, vem
Ter a energia pura
Coloque o hino, aqui nesta partitura

O morro da ilusão.



Meu pai me chamou, meu pai me intimou, meu pai me alertou. Desce já, vamos lá, vou te resgatar, vou te tirar, desse lugar.
Sai da aparência, entra na decência, sai da ilusão.
No morro da ganância, no cume da vaidade, no pico da luxúria, só da é confusão.

Eu vim por amor, e vim te salvar, Eu vim te pegar.
Vai pro salão, vai se expurgar.
E fazer a alquimia
Que te leva para o altar

Mas muito cuidado, extremo cuidado,
Quando o morro for deixar
Muito cuidado, muito cuidado, não vale pular.
Não estás acostumado
Você pode machucar,
Na trilha da vida, o caminho da descida, vou te mostrar
Vou te dar destreza, e te dar a minha mão.
Se precisar isto for
Até coloco corrimão

Desce agora, desce concentrado, meditando e bem calado.
Na viela da humildade
Mantenha a firmeza
Medindo cada passo
Na doutrina da certeza.

Esta é uma ordem, Nada de desordem.
Ponha nela a volição.
Comungando com Jesus
Adorando a Santa Cruz
Amando sempre seu irmão.

Carta do Chefe Indígena Seattle.

O Presidente, em Washington, informa que deseja comprar nossa terra. Mas como é possível comprar ou vender o céu, a terra? A idéia nos é estranha. Se não possuímos o frescor do ar e a vivacidada da água, como vocês poderão comprá-los?
Cada parte desta terra é sagrada para meu povo. Cada arbusto brilhante do pinheiro, cada porção de praia, cada bruma na floresta escura, cada campina, cada inseto que zune. Todos são sagrados na memória e na experiência do meu povo.
Conhecemos a seiva que circula nas árvores, como conhecemos o sangue que circula em nossas veias. Somos parte da terra, e ela é parte de nós.
As flores perfumadas são nossas irmãs. O urso, o gamo, e a grande águia são nossos irmãos. O topo das montanhas, o húmus das campinas, o calor do corpo do pônei, e o homem, pertencem à mesma família.
A água brilhante que move nos rios e riachos não é apenas água, mas o sangue de nossos ancestrais. Se lhes vendermos a nossa terra, vocês deverão lembrar-se que ela é sagrada.
Cada reflexo espectral nas claras águas dos lagos fala de eventos e memórias na vida do meu povo. O murmúrio da água é a voz do pai do meu pai.
Os rios são nossos irmãos. Eles saciam a nossa sede, conduzem nossas canoas e alimentam nossos filhos. Assim, é preciso dedicar aos rios a mesma bondade que se dedicaria a um irmão.
Se lhes vendermos nossa terra, lembrem-se de que o ar é precioso para nós; o ar partilha o seu espírito com toda a vida que ampara.
O vento, que deu ao nosso avô o seu primeiro alento, também recebe seu último suspiro. O vento também dá às nossas crianças o espírito da vida.
Assim, se lhes vendermos nossa terra, vocês deverão mantê-la à parte e sagrada, como um lugar onde o homem possa ir apreciar o vento, adocicado pelas flores da campina.
Ensinarão vocês às suas crianças o que ensinamos às nossas? Que a terra é nossa mãe? O que acontece à terra acontece a todos os filhos da terra.
O que sabemos é isto: a terra não pertence ao homem,o homem pertence à terra. Todas as coisas estão ligadas, assim como o sangue nos une a todos. O Homem não teceu a rede da vida, é apenas um dos fios delas. O quer que ele faça à rede, fará a si mesmo.
Uma coisa sabemos: nosso Deus é também o seu Deus. A terra é preciosa para ele e magoá-la é acumular contrariedades sobre o seu criador.
O destino de vocês é um mistério para nós. O que acontecerá quando os búfalos forem todos sacrificados?
Os cavalos selvagens,todos domados? O que acontecerá quando os cantos secretos da floresta forem ocupados pelo odor de muitos homens e a vista dos montes floridos for bloqueada pelos fios que falam?
Onde estarão as matas? Sumiram!
Onde estará a águia?
Desapareceu! E o que será dizer adeus ao pônei arisco e à caça. Será o fim da vida e o início da sobrevivência.
Quando o último pele-vermelha desaparecer, junto com a sua vastidão selvagem, e a sua memória for apenas a sombra de uma nuvem se movendo sobre a planície ... ... estas praias e estas florestas ainda estarão aí? Alguma coisa do espírito do meu povo ainda restará?
Amamos esta terra como o recém-nascido ama as batidas do coração da mãe.
Assim, se lhes vendermos nossa terra, amem-na como a temos amado. Cuidem dela como temos cuidado.
Gravem em suas mentes a memória da terra tal como estiver quando a receberem.
Preservem a terra para todas as crianças e amem-na, como Deus nos ama a todos. Assim como somos parte da terra, vocês também são parte da terra.
Esta terra é preciosa para nós, também é preciosa para vocês.
Uma coisa sabemos: existe apenas um Deus.

Nenhum homem, vermelho ou branco, pode sobreviver à parte. Afinal, somos irmãos.


Chefe Seattle

Gruta dos Palhares vira palco para Orquestra nos 190 anos de Sacramento.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Imaginação ou visualização criativa.


Cada um de nós tem, hospedado dentro de si próprio, um arquétipo do herói, cuja missão é conseguir grandes feitos e realizações, a jornada de nosso herói está cruzada pelas internalizações coercitivas de nosso meio social, bem como, por imposições arquetípicas. Precisamos promover mecanismos salutares para rompermos e elaborarmos estes limites internos, para alargamos a estreiteza de nossos recônditos subliminares no seu arranjo total.



Temos o livre arbítrio, mas somos prisioneiros de nossas ilusões, de nossa ignorância. Somos seres submissos e massificados pelo processo cultural. Estamos intimidados, carregados de culpa e vergonha. Instalamos um juiz severo dentro de nós mesmos, que nos impõe duras penas e assim, perdemos a carro da vida. Viver é darmos força, para a realização das verdadeiras vontades da alma.

Quando ficamos do nosso lado, sempre temos resultados. Ao eliminarmos as nossas coerções internas, nossa verdadeira essência vem à tona, ficando claro para nós, nossas verdadeiras aspirações, buscas, vocações e caminhos. Somos enfim nós mesmos os únicos responsáveis pôr tudo aquilo que está acontecendo em nossas vidas. Neste momento de lucidez e flash de clareamento mental, passamos a perceber com nitidez, o porquê de tanta surra, e, nestas condições elevadas de auto reconhecimento, tornamo-nos capacitados em sermos realmente fraternos e caridosos, pois estamos nutritivos radiantes, abastecidos da boa e salutar, ENERGIA PURA e transformadora, donde então ficamos dotados do magnífico artifício a prerrogativa de sermos transformadores de Sapos em Príncipes, e mais uma vez estamos cumprindo a gloriosa TRAVESSIA NOTURNA DA ALMA, presenciando os clarões no barrado do tempo, prenunciando um alvorecer em dia ensolarado da florida primavera da VIDA, em todas as suas intrincicidades e maravilhamentos, ASSIM NA TERRA, COMO NO CÉU.

PAZ, AMOR E LUZ

Transformando crises em oportunidades.

“O caminho é tortuoso, sou lúcido e não me iludo, há o perigo da armadilha, mas no amor eu posso tudo”


Para que possamos conhecermo-nos a nos mesmos, necessário se faz, que tenhamos o máximo de discernimento possível, que em tese é a capacidade de assumir uma atitude imparcial, sem julgamentos, da forma mais pura acerca das emoções, que rolam em nossa totalidade. É um sentir e apreciar, sem bloquear e embotar a ocorrência emocional. É a prerrogativa de conseguir proceder a uma apreciação do mundo interno e externo. É como se pudéssemos nos auto-observar a distância, sentindo as emoções e ao mesmo tempo analisando o efeito destas emoções, de maneira tranqüila, honesta e sem disfarces.

O sentimento é uma das nobres e luminares funções da mente, que em condições de desbloqueio e de total sanidade, acontece acompanhado de sensações, de Intuições e do pensamento, sem a predominância e ofuscamento de qualquer uma destas funções. Quando isto acontece e é perdurável, falamos em INDIVIDUAÇÃO, que é o ponto máximo de nossa evolução. Quanto mais me torno INDIVÍDUO, não dissociado, uno, mais venho me encontrar com meu aspecto transpessoal, com meu “Self”. Quando sou tocado pelo “élan divino” e tenho a máxima participação com o todo. Isto é a Individualidade dentro da Unidade da vida. Outrossim, tal proeza, tem como “ fio de Ariadne” o Amor, como núcleo preponderante da função sentimento e se amo a mim mesmo, amo o existir e venero O BOM COMBATE, condição esta, valiosíssima, para o empreendimento da VIAGEM ARQUETÍPICA DO HERÓI.

Em nosso cotidiano estamos mais atrelados ao pensamento do que aos outros aspectos da mente, e isto, nós entendemos como sendo um grande mal de nossa civilização, ao que Jung taxou, como sendo nossa grande neurose, a TEOMANIA, a unilateralidade da alma. Fator causal este, que ocasiona o encurralamento do indivíduo na sociedade moderna, tornando-o NORMÓTICO, aprisionado na “Caverna de Platão”, na "teia de Maya".

Quando usamos em demasia o pensamento em detrimento das outras funções e aspectos da mente, acionamos normalmente a IMAGINAÇÃO, só que infelizmente, usamos-na de maneira quase que sempre, na forma destrutiva, de maneira não muito inteligente, mas sim, ivigilante e esparsa. O nosso Ego lança mão de Mecanismos de Defesa, estratégias estas deste Ego, ou pequeno EU, no sentido de manter-se intacto. Então na verdade, temos nos camuflado, isto desde a nossa primeira infância, para fazer face às exigências do mundo interno/inconsciente e externo, em casa, na escola, em nossos relacionamentos, acabamos ficando experts em esconder e camuflar nossa identidade psico-afetiva.

Temos maciçamente, nos auto-sabotado, portando-nos como não merecedores do sucesso, da prosperidade, e ainda mais de percebermos “o reino misterioso de Deus” agimos invariavelmente, como galinhas ciscando no terreiro e dormindo empoleirados, enquanto estamos reprimindo em nossa corporalidade, em nossos sentimentos, um grande potencial de voar nas alturas, acima do cume das mais altas montanhas. Temos condições de suportar ventos fortes, misturar-nos ao azul do céu incomensurável e infinito, enxergando, visitando e misturando-nos às belezas e encantamentos das longínquas altitudes, como muito bem sugere Leonardo Boff, ao confrontar nosso potencial de transcendência em contraposição ao nosso engessamento na imanência.

Ficamos cedendo nosso lugar aos outros, querendo passar uma imagem de bonzinhos, como forma de sermos aceitos. Infrutiferamente postamo-nos, levando a sério, como os outros nos classificam, nos rotulam e nos consideram. Esta nossa tendência de corresponder à expectativa dos outros nos transformam em seres apáticos, vazios, tristonhos, deprimidos, sem energia e vida, fazendo com que contracenemos tão somente com o mundo das aparências, da rasura do mar da existência, de maneira pobre e medíocre, quando se sabe, que são justamente nas profundidades oceânicas, que se depositam os inestimáveis e maravilhosos tesouros, ali milenarmente depositados à nossa espera.


Quando ao contrário, assumimos uma postura de amor incondicional pôr nós mesmos, a configuração toda se transforma, a vida se enriquece literalmente. As sensações tomam todo um novo colorido, sentimo-nos inteiros, nossa vibração muda, ficamos bonitos, agradáveis, nutritivos, fortes despertos e felizes, os obstáculos transformam-se em academia de desenvolvimento de nossa totalidade. Transformamos as crises em oportunidades de desenvolvimento total. A águia alça seu vôo. Seguramos na mão de Deus e percebemos suas bênçãos, sua complacência, parceria e conivência, aí somos o filho pródigo que volta para a casa, Tornamo-nos fidedigna e verdadeiramente filhos do PAI CELESTIAL.

Requer-se estratégias e atitudes, quando queremos implementar e fazer consubstanciar as divinais e esplendidas virtudes, adrede sugeridas em nossas trilhas existenciais. Todos os pilares da doutrina da verdade, estampados nas religiões, na ciência, filosofia, artes etc. e tal, nos instruem e alertam, e o senso comum de igual sorte diz o mesmo, que é de se esperar, que para tanto, demandará por seu turno, autoconhecimento, bravura, resignação, esmero, paciência e diversos outros ingredientes e ferramentas, para operacionalizarmos o referido e magnânimo intento. É para poucos, "muitos são chamados, poucos serão escolhidos", já que a via é o "caminho estreito", xamânico, crístico, por assim dizer.

Quando este milagre acontece, sentimos intenso prazer com esta nova reintegração. Os dotes de nosso pai, agora os percebemos, como sendo nossos por uma condição de direito e merecimento, donde perdoamo-nos a nós mesmos tornando-nos venturosos e enobrecidos pela nossa trajetória, pelo entendimento de nossa ALQUIMIA, do laboratório desta CONSCIÊNCIA OCEÂNICA, soberana, onipotente e infinita. A onda balança na ternura do embalar do mar, consciente de que ela também é o mar, donde nos deixamos sermos tomados pelo aspecto crístico/pentecostal, enxergando a realidade com o olho que vê tudo, como querem e pregam e referendam os bem amados mestres e avatares, já que SOMOS TODOS UM SÓ COM o Pai, com o Filho, através do Divino Espírito.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Caminho para a Prosperidade e Sucesso.



O sucesso é, em suma, a mestra, coroada e divinal proeza, de fazer- se concretizar em nossa TOTALIDADE PSÍQUICA, de maneira multiforme, nossas mais relevadas, nobres e sublimes aspirações, as quais, por seu turno, especificidade e contexto, nutrem, abastecem e condicionam, nosso espectro existencial como um todo, de sorte a multicolorir nossa TELA MENTAL
Mormente, almejamos e reinvidicamos vencer e realizar nossas potencialidades e metas de vida, ou seja, a vida que inclui saúde, energia, entusiasmo, prazer, equilíbrio físico, financeiro, emocional, bem estar social, paz da alma e elevação espiritual. É a realização definitiva de todas nossas prerrogativas individuais, compreendendo aí, todos os degraus de nossa pirâmide, das necessidades vitais, neste âmbito.

Todos almejamos o sucesso, os bens materiais e palpáveis, é lógico. Estes aspectos materiais é interessante, que os concebamos, tão somente, como uma das pontas da questão.
O sucesso, o dinheiro, a abundância, merecem toda nossa reverência e respeito, todavia, os mesmos, representam os meios, nunca um fim último em si. Os aspectos que dão forma e nutrem o corpo do sucesso, devem ser tomados como a estrada, nunca como o destino.É necessário o valor da experiência, a luta, o processo de ultrapassagem de obstáculos. Para obtermos o sucesso na vida é necessário trabalho, obstinação, alinhamento com questões pertinentes à situações específicas. É necessário estratégia, abertura de consciência, aprendizado, humildade, aceitação e espera nos momentos difíceis, calma, precisão, temperança. O mesmo só é duradouro, quando tratado com maturidade em todos os sentidos, senão, do jeito que vem, acaba escapando entre os dedos.
Para sermos fortes e detentores do sucesso em sua forma definitiva, necessário se faz que também sejamos sábios, e sabedoria, implica adentrarmos profundamente nos compartimentos que criam, abastecem e conduzem nossa essência de alma.
Mesmo que fosse possível segurarmos o sucesso indefinidamente para nossos familiares e sucessores, sem o tempero do aspecto divino, ingrediente este, bem guardado em nosso ser, permaneceríamos, vazios e insatisfeitos. Uma vez que, na verdade, como dizem os rabinos, somos uma porção da experiência divina, e sua maior representação. Assim, o verdadeiro sucesso é a divindade se abrindo em nosso interior. Assimilamos esta verdade, no olhar de uma criança, no canto dos pássaros, no desabrochar de uma flor, no sorriso amigo, na mão que abençoa, no perdão quando estamos necessitados.
Vivemos num momento de travessia, que coincide com a mudança de milênio. É uma verdadeira época de depuração, de criação de expectativas, de acertos e desacertos, desencontros e encontros, o mundo está em balanço, em total transformação e depuração, tem muita torre de Babel, que está sendo virtualmente implodido, muito bezerro de ouro, sendo derretido, para desespero de muitos, mas muitas oportunidades estão se abrindo, notadamente para aqueles que tiveram a propriedade de terem aprendido com a experiência e têm uma melhor visão de conjunto das coisas, para quem percebe as mesmas holisticamente, que estão entendendo que céu e terra, o em cima e o em baixo, tem relação de complementaridade e é assim que as coisas têm que caminhar, portanto, temos que reagir à frustração, ao medo, à insegurança, à raiva, ao ressentimento e a todos os adjetivos outros, de caráter negativo, para que possamos então sermos felizes, plenos e bem aventurados e desta forma obtermos a riqueza verdadeira, aquela que muito vale a pena, nos entronizando na sapiência de sermos detentores daquilo que a traça não come e a ferrugem jamais deixa ali suas impregnações de corrosividade.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Festa da Vida


Quero-te ver fazer a festa
É o que sobra e o que resta
Nesta medonha integração

Pé na estrada, fé na vida.
Vá curar suas feridas
Angariando o perdão



Seja bravo insistente
Sobretudo contundente
Pra furar o turbilhão

Meditando e bem silente
Muito calmo e bem firmado
No Centro do furacão






Quero te ver feliz contente
Serenado e alegremente
Dando volta de balão

Autorizo-te, podes ires
Encontrar o arco-íris
E o pote de ouro recostado
No cantinho do porão.

Clarea



Clareia, clareia faz clarão.
Para eu bem caminhar
E entender esta missão



Clareia, clareia,
Esta luz que está no teto
Tire a teia da ilusão
Ilumina bem direto

Esta luz que está no teto
Deixe sempre a clarear
Para o meu pai me ver
E poder me ajudar


Jogue luz pra valer
Neste escuro do porão
Para que o inimigo
Não venha de supetão


Jogue luz incandescente
Sobretudo no salão
Para eu ficar firmado
No trabalho de São João

Clareia, clareia
Todo o meu coração
Eu estando bem firmado
Estou com deus em união.

Teia da Vida


Vibra Vibra e ilumina
Acenda a luz desta candeia
Prá que eu possa entender
Como funciona esta teia

Estou vibrante nesta teia
Nesta teia que é a vida
Ela manda e ela dá
Recados da mãe querida

Tudo é ligado e uno
Na vibração que tá na teia
Deus é tudo uno e o todo
Ele então que é a teia

É premente mais amar
Igualmente mais querer
Se pretenderes te salvar
Se quiseres renascer


Ë preciso mais saber
Sobretudo se aquietar
Para assim evoluir
Prá merecer e se curar

Identifique as feridas
Incrustadas em teu ser
De consciência emperrada
Como é que vai crescer

Bom mesmo é perdoar
Prá aliviar o coração
Coração atordoado
Sempre inibe a expansão

Deus é tudo que expande
Perpetuando a criação
De natureza vibrante
A soberana evolução.



sexta-feira, 9 de abril de 2010

O BATIZADO NA ROÇA - (Homenagem e reverência póstuma ao Pe. Vitor Coelho de Almeida, ora em processo de beatificação pelo Vaticano)



Oi de casa meu compadre
Cadê Maria minha comadre
Vamos embora, tá na hora.
Do marcado batizado

Chama José, Leva João.
A Catarina A Felisbina
Chama vovó e o vovô
O Sebastião, e todos os meninos.

Pega a roupa a fita amarela
E também a vela de oração
Não esqueça a prenda e algum trocado
Para oferenda e pro leilão

A Festa tem novidade
Até vem gente da cidade
O Padre é novo e competente
Comove a gente com a pregação

Quando a noite no bailado
Não quero ninguém parado
O sanfoneiro é muito bom
Rasga o fole e dá o tom

Não esqueça o cigarro de palha
Pra pita e esbaforár
Menino Zé apara o bigode
Quebra o chapéu na testa, se ajeita como pode.

Menina mocinha bonitinha
Aos rapazes vai encantar
Passe água de cheiro, de um toque no cabelo.
Valorize teu olhar

Meu afilhado no colo eu vou levar
Prá mostrar pra parentela
Meu compadre, minha comadre, da responsabilidade.
De ajudar ele criar.

Quero ir à procissão
Mostrar-lhe os bons caminhos
E rezar a virgem mãe
Para lhe dar a guarnição

Vai Ter Rojão e busca-pé
Quentão e cocadinha
Quermesse e quimbol
Até frango com farinha

É novena de São João
A lua é cheia e prateada
Para a ora de voltar
Clarear a nossa estrada


Vamos embora vamos embora
Os sinos vão dobrar
As beatas estão chegando
Ocupando os lugares





O COMBATENTE VENCEDOR – (Homenagem e reverência póstuma ao cartunista Glauco Villas Boas)








Sou da legião do bem
Nisto sou determinado
Os perigos do caminho
Eu expulso com a espada

O arcanjo Gabriel
Meu guardião e protetor
As coisas que atrapalha
Eu rebato com vigor

Meu escudo é reluzente
Cega até assombração
Eu fui batizado
No dia de São João

Meu pulso é muito forte
Tenho amor de coração
Minha criança divina
Domestica até Leão

Recebi e tive um toque
Assimilei minha missão
Andar no bom caminho
Respeitando meu irmão


Minha espada é afiada
Sou guerreiro da luz
Imponho-me desta forma
Meu mestre é só Jesus

Isto sei desde criança
Minha saga é mesmo esta
Sou cavaleiro de Deus
O espírito da floresta

Dos perigos lá da roça
Até as grifes da cidade
Tenho o senso de caboclo
Prego o amor e a caridade

Com astucia e realeza
Vou levando esta missão
Na ora do apuro
Tenho um terço na mão

Recorro-me a mãe divina
E a Deus nosso Senhor
Pra combater a tentação
Caio firme na oração

Analiso meus defeitos
E vou me depurando
Consagrando Santa Maria
Que está sempre me curando


Convoquei a todos Santos
Para virem me ajudar
Chegaram-me bons presságios
Para tudo iluminar


Mostraram-me o que fazer
Eles chegaram à boa hora
Eu fico quieto e sereno
Firmado em Nossa Senhora


Vou trilhando meu caminho
Na doutrina do amor
Sou guerreiro da luz
O combatente vencedor





Tributo a Pierre Weill


Mareia... Mareia...
Ô mareia marear
Sou a onda que balança
Sou a onda e sou o Mar

Uma onda encontrou com outra onda
Aflita aturdida e apressada


A onda perguntou então para a outra onda:
Donde vais assim tão afobada?

Eu vou procurar o mar
Pois não vivo sem o mar
To Carente é de mar, meu negocio é o mar.
O mar pra mim ele é Deus
Deus pra mim,... Ele é o Mar

Então a onda falou pra onda:
Mas você já é o mar!

Sou a onda que balança
Na ternura do embalar

Sou emanação divina
Neste caos milenar

Sou Ying sou yang
Ontem hoje e o amanhã

Agradeço a todo hora
Pôr tamanho merecimento
De Ter batido o entendimento
De ser onda e de ser mar


Desmancho-me e recomponho
E esta bem é a dinâmica
Da inteligência infinita
Minha mãe sempre bendita.
A Consciência oceânica

Mareia... Mareia... Marear...
Sou a onda que balança na ternura do embalar
Deste bailado da vida
Vou um dia evaporar.

CLUBE DE LEITURA – (Homenagem e reverência póstuma a professora e líder espiritual Professora Corina Novelino)




Verdes mares verdes mares
Donde canta a jandaia
De beleza tão tamanha
Que a vista se embaralha

A plumagem da graúna
O galope do corcel
Encantamento da floresta
Virgem dos lábios de mel


Cabelo de Rapunzel
Iracema. Iracema
Sua alma é tão pura
Que da vida ao poema


Marinheiro Marinheiro
Quem te ensinou a nadar
Foi o tombo do navio
Ou foi o balanço do mar

Rema rema remador
Que estas águas são de flor
Estou só somente só
Quero ver o meu amor

Águas claras rola e leva
Oi me leva para o Mar
Sou livre leve e solto
Leva-me a passear

Vou falar pra todo mundo
Mas primeiro e pra você
Meus segredos estão guardados
Bem no tronco do Ipê


Tua pele é morena
Morena cor de canela
Seu perfume adocicado
É fragrância citronela


A tua saudade corta
Como aço de navalha
Rumarei então meu barco
Em direção à suas praias


O Grito Holístico

Adentrado que estamos no terceiro milênio, inseridos na “nova era”, testemunhamos o nascimento no seio da humanidade, de novas virtudes, de uma nova consciência, mais abrangente, universalizada e evolutiva, mais de conformidade com a unidade da existência e com a totalidade do ser, para alguns, denominada de consciência oceânica ou cósmica.
Teilhard de Chardin aponta que a jornada evolutiva cósmica, que o universo como um todo, está fundamentalmente direcionado para esta consciência super dimensionada, estando o homem conjugado com o todo na ponta deste processo.
Estamos sendo convidados gentilmente ou mesmo através de duras e severas repreensões do processo da inteligência divina a participarmos do entendimento e da consciência ampla de Deus, de assimilarmos a intenção e estruturação e finalidade do processo cósmico.
Nossa Psique total sofre alterações profundas. Nossa natureza perceptiva é presenteada com uma nova performance, com um alargamento de suas fronteiras, de maneiras amplas e abrangentes no tocante às funções do processo mental como um todo.
J.J. Wanderval eminente Teósofo, conclama que já vivemos a era do pai, estamos terminando a era do filho e entrado na era do Espírito Santo. Esotericamente o entendimento é que estamos saindo da era de peixes e entrando na era de Aquários.
Novas perspectivas estão surgindo com o ressurgimento de novos valores sociais, morais e éticos em que se considera o avanço tecnológico e industrial, como uma fatalidade, cujo ímpeto, espera-se, não será de pronto e facilmente apaziguado e contido, mas melhor direcionado, com uma missão mais congruente com esta mentalidade, mais tutelado e harmônico com este processo como um todo, respeitando-se esta evolutividade como o ponto máximo da razão de ser de todas as coisas, para minimizar-se asssim os efeitos colaterais e deletérios que vem assazmente, fragmentando e comprometendo a finalidade do homem em sua origem, finalidade e saga existencial, e porquanto, da mesma forma, a sustentabilidade planetária.
Juntamente com a globalização atual de nossa economia, procura-se acertar até certo ponto, uma melhor relação internacional, afrouxando-se as barreiras comeciais, buscando-se maior acordo diplomático. Todas as decisões tendem acontecer a partir de um concenso, busca-se na verdade, mecanismos saudaveis e transparentes de corrigirem-se transtornos e dificuldades de todos continentes, geralmente por blocos. Isto tudo é válido, é uma tentativa até cer to ponto acobertada de considerável significância enquanto peso de valor, dentro da ótica racional/materialista.
Espera-se a partir da implantação de tais ideologias o aniquilamento das forças que promovem a configuração do quadro social altamente conflitivo, presente e marcantemente vizualizado no dia a dia, quadro este por seu turno que tem tirado a tranquilidade de muita gente em todos os escalões, tanto do cidadão comum, como dos altos dirigentes que se ocupam de avaliar e conduzir os destinos de um povo, nação e da sociedade.
Nossa comunidade global está inebriada e ao mesmo tempo de ressaca em decorrência da eminente disparada da revolução tecnológica e industrial dos últimos tempos. Ao mesmo tempo em que existe uma celebração frente a tamanho êxito na consecução dos objetivos estipulados pelos ditames da norma sistêmica, percebe-se, por outro lado, um constrangedor encurralamento dos agentes mantenedores e precursores do sistema então “gloriosamente” estampado.
Promoveram-se inteligentes e rápidas mexidas no tabuleiro do jogo, experimentaram todas as possibilidades dentro de um plano racionalmente engenhado, o jogo não terminou e esta sociedade está no “curé”, não tem como ir adiante, não tem como recuar. E é aí justamente que simultaneamente rejubila-se o apogeu da vitória e o sentimento de derrota e de impotência em relação ao que fazer de qual o sentido da brincadeira.
Do jeito que as circunstâncias estão demarcadas e configuradas necessário se faz uma reflexão sobre todo o contexto no plano de sua significância e razão de ser. Precisa sim, de uma retomada da questão no plano essencialmente filosófico.
Chega-se enfim a um consenso de que o problema maior do desenvolvimento científico, tecnológico e econômico dos últimos anos, foi este desenvolvimento Ter acontecido desatrelado de correspondentes valores humanos, éticos e espirituais.
Temos que ser honestos em admitir que a tecnologia e os demais “progressos” de nosso tempo, ao mesmo tempo em que estão a favor de melhor qualidade de vida da humanidade, prestam-se também, indubitavelmente, a um enorme e cruel desserviço ao planeta terra.
Temos que ficar atentos e espertos na prática individual diária, TRANSFORMANDO-nos verdadeiramente como “cavaleiros da nova ordem”, se não quisermos postarmo-nos como figurantes do filme da consumação da profecia da QUEDA DA TORRE DE BABEL
Em reação a esta derrocada “materialista/desenvolvimentista, na outra ponta e biunivocamente a este processo, desponta uma luz clareadora, que se espera será a chave para abrir o mundo para nova mentalidade, atrelando o altruísmo, o progresso a prosperidade à paz mundial, a maior entendimento entre todas instancias que digam respeito ao desenvolvimento da humanidade e do planeta terra. Esta nova maneira de assimilar e conduzir as coisas pressupõe uma visão integradora do todo, a não separatividade dos eventos e componentes do processo em suma. Este repique recebe o nome de MOVIMENTO HOLÍSTICO.
A UNÊSCO, ocupando-se desta mesma intenção, voltando-se principalmente para a preservação da paz mundial, reuniu filósofos, líderes religiosos, cientistas, prêmios nóbel, onde e quando propuseram e assinaram um tratado, que é hoje conhecido como DECLARAÇÃO DE VENEZA. Este ato repugna o descobrimento científico, seus avanços e conseqüências, para simplesmente fazer ciência.
A proposta é o desenvolvimento de uma interdisciplinaridade, em que se preconiza o encontro complementar entre ciência e as grandes tradições religiosas e culturais da humanidade, e esta configuração e que é em si só o MOVIMENTO HOLÍSTICO. É a síntese daquilo que já foi experimentado e vivenciado como verdade em todas as instâncias do saber humano, para resgatar-se a unidade primordial, unidade esta, sem a qual, perpetuar-se-á a destrutividade mútua, o GRITO HOLÍSTICO, então, objetiva sobremaneira, o surgimento de um homem novo de uma nova consciência ou mentalidade, de sorte a fazer acontecer o desmoronamento da velha ética que foi sustentada por uma cosmovisão maniqueista, visão esta que foi em toda a história da humanidade o mecanismo de sustentação das guerras e dos conflitos da humanidade, pela projeção do lado obscuro e sombrio de grupos, povos e nações em minorias étnicas e raciais.
O Psicólogo Suíço CARL GUSTAV JUNG, expõe com firme propriedade a questão acima apontada, onde ele descreve sua teoria, apresentando ao meio acadêmico e científico, uma saída nesta forma, para o problema cruciante do indivíduo neste aspecto. Jung via o homem e a humanidade ocidental como um todo, vitimada pela sua inconseqüente arrogância e miopia de seu posicionamento, posicionamento este que excluía DEUS nesta ingênua configuração. Segundo o mesmo o homem sofria e estava deverasmente neurotizado pelo simples fato de estar sofrendo de “TEOMANIA”, pela unilateralidade de sua alma, pelo puro predomínio da razão sobre toda a PSIQUE, e pelo represamento e repressão dos outros aspectos sublimes da totalidade álmica. Ele via a questão da PROJEÇÃO DA SOMBRA, como o fator causal do conflito social em todos os contextos de pertinência, seja ele familiar, religioso, político, etc.
O homem não reconhecendo estes aspectos “negativos” em si mesmo ou em seu grupo, e utilizando por estratégia de seu EGO, de maneira inconsciente, de mecanismo ou subterfúgio, como forma de preservar-se comodamente intacto, direciona sua energia destrutiva em suas amplas formas, ao seu semelhante, alertando ele para as terríveis desavenças, perseguições e rótulos que no decorrer da historia, temos presenciado por diversos registros, extraindo-se desta visão Junguiana a psicologia do BODE EXPIATÓRIO.
O GRITO HOLÍSTICO, que estamos ensejando, quer pregar a não separatividade, as vantagens do desapego, como forma de sairmos deste limbo espiritual, deste racionalismo cinzento desvestido de sentido, que não está levando a lugar nenhum. O movimento de per si, fundamenta-se na visão não fragmentária da vida, no continuum da existência, na máxima crística: “SOMOS TODOS UM SÓ”.
ALICE BAILEY em seu Tratado de Magia Branca escreve textualmente, que a natureza dualística da mente rasa e egóica é quem produz a ilusão, pois esta mente ou apresenta ao homem as chaves do reino dos céus, ou lhe bate na cara, a porta que o poderia conduzir às realidades espirituais e divinais mais amplas. A mente concreta é a causa de muitos males para a humanidade com certeza.
HELENA BLAVTSKY, em a Voz do Silencio , ocupando-se de idêntico pretexto e explanação conceitual, argumenta que a mente enquanto processo egóico é a grande destruidora do real, isto é, ela com sua atividade contínua, com seus raciocínios capciosos, faz com que identifiquemos a realidade com o mundo ilusório que conhecemos pelos sentidos, produzindo uma espécie de névoa, que nos impede o livre curso da intuição.
É bom que concebamos a INTUIÇÃO como sendo uma função vital no processo Psíquico, quando queremos evoluir no sentido da AUTO-REALIZAÇÃO plena, Que em outras palavras, seria o salvo conduto da felicidade tão proclamada. É ela, que aliada ao sentimento à Sensação e à Razão (pensamento), nos assegura a individuação, Como quer a boa orientação Junguiana, a qual entende ser a gênese do conflito do homem moderno a unilateralidade de sua alma, da supremacia da RAZÃO, em detrimento das demais funções, tornando-o NORMÓTICO.
O Paradigma racionalista/materialista tem como foco cultural a acumulação de riqueza material. A sociedade em sua forma ampla cultua tais valores ao extremo, deidificando a matéria, a posse, o poder pelo poder, desprezando por completo as orientações contidas no bojo de qualquer doutrina espiritual verdadeira. Nesta cultura o valor nobre, o que é sagrado é o ter é o representar-se maior é o consumir pelo consumir. O individuo na intenção de enquadrar-se nestes moldes, torna-se neurotizado, vivendo a Síndrome do Paraíso Perdido, atraindo para si e para o seu meio, toda sorte de conflitos e mazelas.
A saída então, neste vislumbre, seria buscarmos os mecanismos salutares, que nos levariam aos altos ideais da realização de nossa essência verdadeira, para tanto, requer-se de cada um de nós, a empreitada pelo caminho estreito, Crístico por assim dizer, para que galguemos instâncias substanciosas, que nos conduzam ao caminho de nossa salvação e realização individual, exemplos e símbolos são o que não faltam para nos propiciarem roteiros seguros, norteadores de nossa magnífica trajetória no bem viver e existir.
Ao procedermos a TRAVESSIA NOTURNA de nossa alma individual, estaremos, por seu turno e decorrência, operacionalizando nossa essência individual, ativando altruisticamente nossa catedral interna contida na “alma mundi”, já que pressupostamente intercambiamo-nos sobejamente com a mesma, portando-nos como luminescentes aparelhinhos transformadores de caos divino em ordem divina, donde e quando postaremos na máxima do Evangelho de Cristo de que poderemos fazer obras iguais ou maiores do que Ele, desde que trabalhemos para os Céus carregando responsável e humildemente nossa cruz, respeitando e amando nossos irmãos.