quinta-feira, 27 de maio de 2010

Imaginação ou visualização criativa.


Cada um de nós tem, hospedado dentro de si próprio, um arquétipo do herói, cuja missão é conseguir grandes feitos e realizações, a jornada de nosso herói está cruzada pelas internalizações coercitivas de nosso meio social, bem como, por imposições arquetípicas. Precisamos promover mecanismos salutares para rompermos e elaborarmos estes limites internos, para alargamos a estreiteza de nossos recônditos subliminares no seu arranjo total.



Temos o livre arbítrio, mas somos prisioneiros de nossas ilusões, de nossa ignorância. Somos seres submissos e massificados pelo processo cultural. Estamos intimidados, carregados de culpa e vergonha. Instalamos um juiz severo dentro de nós mesmos, que nos impõe duras penas e assim, perdemos a carro da vida. Viver é darmos força, para a realização das verdadeiras vontades da alma.

Quando ficamos do nosso lado, sempre temos resultados. Ao eliminarmos as nossas coerções internas, nossa verdadeira essência vem à tona, ficando claro para nós, nossas verdadeiras aspirações, buscas, vocações e caminhos. Somos enfim nós mesmos os únicos responsáveis pôr tudo aquilo que está acontecendo em nossas vidas. Neste momento de lucidez e flash de clareamento mental, passamos a perceber com nitidez, o porquê de tanta surra, e, nestas condições elevadas de auto reconhecimento, tornamo-nos capacitados em sermos realmente fraternos e caridosos, pois estamos nutritivos radiantes, abastecidos da boa e salutar, ENERGIA PURA e transformadora, donde então ficamos dotados do magnífico artifício a prerrogativa de sermos transformadores de Sapos em Príncipes, e mais uma vez estamos cumprindo a gloriosa TRAVESSIA NOTURNA DA ALMA, presenciando os clarões no barrado do tempo, prenunciando um alvorecer em dia ensolarado da florida primavera da VIDA, em todas as suas intrincicidades e maravilhamentos, ASSIM NA TERRA, COMO NO CÉU.

PAZ, AMOR E LUZ

Transformando crises em oportunidades.

“O caminho é tortuoso, sou lúcido e não me iludo, há o perigo da armadilha, mas no amor eu posso tudo”


Para que possamos conhecermo-nos a nos mesmos, necessário se faz, que tenhamos o máximo de discernimento possível, que em tese é a capacidade de assumir uma atitude imparcial, sem julgamentos, da forma mais pura acerca das emoções, que rolam em nossa totalidade. É um sentir e apreciar, sem bloquear e embotar a ocorrência emocional. É a prerrogativa de conseguir proceder a uma apreciação do mundo interno e externo. É como se pudéssemos nos auto-observar a distância, sentindo as emoções e ao mesmo tempo analisando o efeito destas emoções, de maneira tranqüila, honesta e sem disfarces.

O sentimento é uma das nobres e luminares funções da mente, que em condições de desbloqueio e de total sanidade, acontece acompanhado de sensações, de Intuições e do pensamento, sem a predominância e ofuscamento de qualquer uma destas funções. Quando isto acontece e é perdurável, falamos em INDIVIDUAÇÃO, que é o ponto máximo de nossa evolução. Quanto mais me torno INDIVÍDUO, não dissociado, uno, mais venho me encontrar com meu aspecto transpessoal, com meu “Self”. Quando sou tocado pelo “élan divino” e tenho a máxima participação com o todo. Isto é a Individualidade dentro da Unidade da vida. Outrossim, tal proeza, tem como “ fio de Ariadne” o Amor, como núcleo preponderante da função sentimento e se amo a mim mesmo, amo o existir e venero O BOM COMBATE, condição esta, valiosíssima, para o empreendimento da VIAGEM ARQUETÍPICA DO HERÓI.

Em nosso cotidiano estamos mais atrelados ao pensamento do que aos outros aspectos da mente, e isto, nós entendemos como sendo um grande mal de nossa civilização, ao que Jung taxou, como sendo nossa grande neurose, a TEOMANIA, a unilateralidade da alma. Fator causal este, que ocasiona o encurralamento do indivíduo na sociedade moderna, tornando-o NORMÓTICO, aprisionado na “Caverna de Platão”, na "teia de Maya".

Quando usamos em demasia o pensamento em detrimento das outras funções e aspectos da mente, acionamos normalmente a IMAGINAÇÃO, só que infelizmente, usamos-na de maneira quase que sempre, na forma destrutiva, de maneira não muito inteligente, mas sim, ivigilante e esparsa. O nosso Ego lança mão de Mecanismos de Defesa, estratégias estas deste Ego, ou pequeno EU, no sentido de manter-se intacto. Então na verdade, temos nos camuflado, isto desde a nossa primeira infância, para fazer face às exigências do mundo interno/inconsciente e externo, em casa, na escola, em nossos relacionamentos, acabamos ficando experts em esconder e camuflar nossa identidade psico-afetiva.

Temos maciçamente, nos auto-sabotado, portando-nos como não merecedores do sucesso, da prosperidade, e ainda mais de percebermos “o reino misterioso de Deus” agimos invariavelmente, como galinhas ciscando no terreiro e dormindo empoleirados, enquanto estamos reprimindo em nossa corporalidade, em nossos sentimentos, um grande potencial de voar nas alturas, acima do cume das mais altas montanhas. Temos condições de suportar ventos fortes, misturar-nos ao azul do céu incomensurável e infinito, enxergando, visitando e misturando-nos às belezas e encantamentos das longínquas altitudes, como muito bem sugere Leonardo Boff, ao confrontar nosso potencial de transcendência em contraposição ao nosso engessamento na imanência.

Ficamos cedendo nosso lugar aos outros, querendo passar uma imagem de bonzinhos, como forma de sermos aceitos. Infrutiferamente postamo-nos, levando a sério, como os outros nos classificam, nos rotulam e nos consideram. Esta nossa tendência de corresponder à expectativa dos outros nos transformam em seres apáticos, vazios, tristonhos, deprimidos, sem energia e vida, fazendo com que contracenemos tão somente com o mundo das aparências, da rasura do mar da existência, de maneira pobre e medíocre, quando se sabe, que são justamente nas profundidades oceânicas, que se depositam os inestimáveis e maravilhosos tesouros, ali milenarmente depositados à nossa espera.


Quando ao contrário, assumimos uma postura de amor incondicional pôr nós mesmos, a configuração toda se transforma, a vida se enriquece literalmente. As sensações tomam todo um novo colorido, sentimo-nos inteiros, nossa vibração muda, ficamos bonitos, agradáveis, nutritivos, fortes despertos e felizes, os obstáculos transformam-se em academia de desenvolvimento de nossa totalidade. Transformamos as crises em oportunidades de desenvolvimento total. A águia alça seu vôo. Seguramos na mão de Deus e percebemos suas bênçãos, sua complacência, parceria e conivência, aí somos o filho pródigo que volta para a casa, Tornamo-nos fidedigna e verdadeiramente filhos do PAI CELESTIAL.

Requer-se estratégias e atitudes, quando queremos implementar e fazer consubstanciar as divinais e esplendidas virtudes, adrede sugeridas em nossas trilhas existenciais. Todos os pilares da doutrina da verdade, estampados nas religiões, na ciência, filosofia, artes etc. e tal, nos instruem e alertam, e o senso comum de igual sorte diz o mesmo, que é de se esperar, que para tanto, demandará por seu turno, autoconhecimento, bravura, resignação, esmero, paciência e diversos outros ingredientes e ferramentas, para operacionalizarmos o referido e magnânimo intento. É para poucos, "muitos são chamados, poucos serão escolhidos", já que a via é o "caminho estreito", xamânico, crístico, por assim dizer.

Quando este milagre acontece, sentimos intenso prazer com esta nova reintegração. Os dotes de nosso pai, agora os percebemos, como sendo nossos por uma condição de direito e merecimento, donde perdoamo-nos a nós mesmos tornando-nos venturosos e enobrecidos pela nossa trajetória, pelo entendimento de nossa ALQUIMIA, do laboratório desta CONSCIÊNCIA OCEÂNICA, soberana, onipotente e infinita. A onda balança na ternura do embalar do mar, consciente de que ela também é o mar, donde nos deixamos sermos tomados pelo aspecto crístico/pentecostal, enxergando a realidade com o olho que vê tudo, como querem e pregam e referendam os bem amados mestres e avatares, já que SOMOS TODOS UM SÓ COM o Pai, com o Filho, através do Divino Espírito.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Caminho para a Prosperidade e Sucesso.



O sucesso é, em suma, a mestra, coroada e divinal proeza, de fazer- se concretizar em nossa TOTALIDADE PSÍQUICA, de maneira multiforme, nossas mais relevadas, nobres e sublimes aspirações, as quais, por seu turno, especificidade e contexto, nutrem, abastecem e condicionam, nosso espectro existencial como um todo, de sorte a multicolorir nossa TELA MENTAL
Mormente, almejamos e reinvidicamos vencer e realizar nossas potencialidades e metas de vida, ou seja, a vida que inclui saúde, energia, entusiasmo, prazer, equilíbrio físico, financeiro, emocional, bem estar social, paz da alma e elevação espiritual. É a realização definitiva de todas nossas prerrogativas individuais, compreendendo aí, todos os degraus de nossa pirâmide, das necessidades vitais, neste âmbito.

Todos almejamos o sucesso, os bens materiais e palpáveis, é lógico. Estes aspectos materiais é interessante, que os concebamos, tão somente, como uma das pontas da questão.
O sucesso, o dinheiro, a abundância, merecem toda nossa reverência e respeito, todavia, os mesmos, representam os meios, nunca um fim último em si. Os aspectos que dão forma e nutrem o corpo do sucesso, devem ser tomados como a estrada, nunca como o destino.É necessário o valor da experiência, a luta, o processo de ultrapassagem de obstáculos. Para obtermos o sucesso na vida é necessário trabalho, obstinação, alinhamento com questões pertinentes à situações específicas. É necessário estratégia, abertura de consciência, aprendizado, humildade, aceitação e espera nos momentos difíceis, calma, precisão, temperança. O mesmo só é duradouro, quando tratado com maturidade em todos os sentidos, senão, do jeito que vem, acaba escapando entre os dedos.
Para sermos fortes e detentores do sucesso em sua forma definitiva, necessário se faz que também sejamos sábios, e sabedoria, implica adentrarmos profundamente nos compartimentos que criam, abastecem e conduzem nossa essência de alma.
Mesmo que fosse possível segurarmos o sucesso indefinidamente para nossos familiares e sucessores, sem o tempero do aspecto divino, ingrediente este, bem guardado em nosso ser, permaneceríamos, vazios e insatisfeitos. Uma vez que, na verdade, como dizem os rabinos, somos uma porção da experiência divina, e sua maior representação. Assim, o verdadeiro sucesso é a divindade se abrindo em nosso interior. Assimilamos esta verdade, no olhar de uma criança, no canto dos pássaros, no desabrochar de uma flor, no sorriso amigo, na mão que abençoa, no perdão quando estamos necessitados.
Vivemos num momento de travessia, que coincide com a mudança de milênio. É uma verdadeira época de depuração, de criação de expectativas, de acertos e desacertos, desencontros e encontros, o mundo está em balanço, em total transformação e depuração, tem muita torre de Babel, que está sendo virtualmente implodido, muito bezerro de ouro, sendo derretido, para desespero de muitos, mas muitas oportunidades estão se abrindo, notadamente para aqueles que tiveram a propriedade de terem aprendido com a experiência e têm uma melhor visão de conjunto das coisas, para quem percebe as mesmas holisticamente, que estão entendendo que céu e terra, o em cima e o em baixo, tem relação de complementaridade e é assim que as coisas têm que caminhar, portanto, temos que reagir à frustração, ao medo, à insegurança, à raiva, ao ressentimento e a todos os adjetivos outros, de caráter negativo, para que possamos então sermos felizes, plenos e bem aventurados e desta forma obtermos a riqueza verdadeira, aquela que muito vale a pena, nos entronizando na sapiência de sermos detentores daquilo que a traça não come e a ferrugem jamais deixa ali suas impregnações de corrosividade.