sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Asas da Imaginação


A busca da felicidade, prosperidade, êxito, sucesso e realização na vida acabam em suma sendo o foco de toda nossa finalidade e razão existencial. Queremos invariavelmente ser amados, reconhecidos socialmente, gostaríamos de sermos estimados pôr todos, buscamos intensamente, meios e mecanismos que nos propiciem o galgamento de patamares superiores, de virtudes que nos elevem e conduzam ao bem estar, pedimos saúde, independência, felicidade, juventude, beleza, relacionamentos gratificantes, perseguimos o ideal do bem estar, da paz, do prazer, queremos ser realizados do plano sexual ao espiritual, queremos FAZER, queremos TÊR, queremos SÊR. Almejamos em suma a minimização do sofrimento, o encontro com a propalada felicidade, com o regozijo, a bem aventurança, a plenitude, a felicidade total.
O que presenciamos, contudo, na contramão destes propósitos ou metas de vida, é que este estado de plenitude e bem aventurança do ser, invariavelmente é inconstante, para não dizer inexistente, a não ser em condições bem especiais e diferenciadas da média normal.
Quando debruçamos em cima da verificação da história do homem, sob todas as performances e condições. Quando rebuscamos a fato histórico, temos a constatação, que o homem sempre viveu na busca de uma melhoria de seu “status”, para si mesmo e para seu grupo social.
A busca desta condição, da primazia individual, teve na história, a sua demonstração escancarada, de toda sorte de crueldade, dando margem a conseqüentes e crônicos conflitos.
O homem então, na busca deste equilíbrio, se expôs adversamente a estes propósitos, a uma condição viciosa de geração de conflitos de todas as magnitudes, tornando-o presa impotente e inerte, distanciando-o cada vez mais do alvo original, inerente a seu processo evolutivo.
A história tem nos gratificado com um vasto cabedal de ensinamentos direcionados ao apaziguamento da angustia, sofrimento e mazelas do indivíduo, que busca que, tenta que investe e que, sobretudo, muito tem sofrido na sua caminhada da auto-realização. Temos á nossa disposição, vastíssimo legado cultural neste sentido: as religiões, as artes, a ciência, a filosofia, dentre outras configurações, sob este pretexto.
O Psicólogo James reedfield, prenuncia estarmos adentrando a era da síntese, ou seja, o momento de fazermos um balanço histórico, como forma de melhor entendermos quem somos e enfim propor formas eficazes, de atingir o equilíbrio almejado. Esta proposta enquadra-se no MOVIMENTO HOLÍSTICO, que em seu bojo, propõe a mudança de paradigma, implantando-se uma nova ética do ser, uma nova moral, Com novos valores com relevância para o aspecto espiritual e transpessoal.
Para que tenhamos condições de galgarmos estes patamares de realizações, é de bom alvitre, que desfaçamos de falsos conceitos e programações errôneas e caducas, que quase sempre estão obstaculando este progresso.
Premente se faz, quando queremos desencadear o nosso livre fluir evolutivo, que façamos uma revisão profunda em nosso sistema de crenças, para conhecermos e aprofundarmos em nossa essência, condição sem a qual, permaneceremos presas de nós mesmos.